quarta-feira, 8 de outubro de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Iniciação - Ver Fotograficamente
Ver Fotograficamente
O
enquadramento
É
necessário dar mais qualidade estética às fotografias e isso pode ser possível
através do enquadramento. A composição está intimamente ligada ao
enquadramento, a forma como os elementos se dispõe é a denominada composição
fotográfica sendo um dos elementos chaves das fotografias com qualidade.
A relação
entre a realidade e a fotografia
Para se tirar uma fotografia, é necessário ter-se uma câmera fotográfica,
um fotógrafo e um tema (realidade) mesmo que essa realidade seja diferente para
várias pessoas pois cada um irá interpretá-la de forma diferente conforme as
suas experiências pessoais. Antes de fotografarmos temos que compor a imagem na
nossa cabeça e ver se não há excesso de elementos que confundam o
observador. Ás vezes também temos de ter
em atenção a profundidade de campo, perceber se é perceptível as distancias
entre os diversos elementos que compõem a imagem. Quando não é, essas
distancias podem tornar-se mais evidentes através da luz que incide sobre o
objecto ou através da rotação dos objectos. Desta forma, as imagens não se
tornam tão planas.
A Distância
Emotiva Correcta
Quando fotografamos, podemos ser influenciados por luzes, cheiros, ruídos
que de certa forma vão condicionar a imagem que vamos captar. É necessário
desligar de todas as sensações que aparecem na imagem, devemos estar
concentrados no momento. Não nos podemos esquecer que as fotografias são
visuais e se quisermos transmitir sensações, temos que recorrer a meios visuais
tais como objectos ou luzes para transmitir essas mesmas sensações.
Começar a
compor
Antes de compormos uma fotografia, temos que compreender o tema, pesquisar
sobre ele tendo sempre em conta que a fotografia é uma representação de algo.
Observar
fotograficamente: Forma e cor
do objecto
Quando começamos a avaliar um tema, temos de avaliar também as suas
principais características, ou seja, a forma e a cor. A forma é a primeira
coisa que se deve avaliar e para melhorá-la podemos utilizar a cor e a luz. Por
exemplo, as luzes mais duras (sol) servem para fotografias arquitectónicas mas
para um modelo ou estátua, convém usar uma luz mais suave para tornar todos os
detalhes bem visíveis. As linhas também são muito importantes uma vez que as
verticais dão altura aos objectos e as horizontais (mais usadas em paisagens)
dão mais suavidade e plenitude à imagem. A cor também nos sugere interpretações distintas, cores fortes algo mais
agressiva, cores claras, maior suavidade.
Superfícies e
Texturas
Temos que também ter em atenção o material de que é feito o nosso tema, ou
seja, a sua textura. A luz pode ser uma forte aliada para evidenciar
os diferentes tipos de texturas. A luz lateral consegue criar sombras que dão
ideia de rugosidade do material (material áspero).
*todos os conteúdos escritos são da autoria e responsabilidade exclusiva da autora do blog
Aula II - Luz
A Importância
da Luz
As qualidades
da luz natural
No decorrer do dia, a luz natural varia de cor, intensidade e direcção. A
luz ao amanhecer é mais quente mas mais fraca logo tem menos intensidade e
cores mais quentes. As câmeras são muito sensíveis às variações de luz porque
os nossos olhos adaptam-se às diferentes intensidades e não nos apercebemos
dessas mudanças de luz. Mas as câmeras são mais sensíveis. Ao amanhecer a
intensidade de luz é mais baixa, tem tendência ao rosa e à medida que o tempo
avança as luzes tornam-se mais intensas e assemelham-se à luz branca.
Gradualmente, ao por do sol a luz torna-se mais quente e as cores tornam-se
mais próximas do vermelho e amarelo. Conforme o tipo de luz e tonalidade que
queremos para a fotografia, devemos fotografar em determinadas alturas do dia.
Também existem variações de estação para estação (inverno ou verão). No inverno
a luz é mais fria que favorece as cores claras da imagem e produz imagens mais
homogéneas e sem fortes contrastes. É possível ver essa diferença de luz entre
2 estações diferentes. No verão as sombras são mais escuras porque o sol está
mais alto e os tons quentes serão mais evidentes. Todos estes aspectos podem
ser trabalhados através da exposição.
Quando fotografamos contra a luz podemos obter silhuetas negras muito bem
definidas. No entanto, quando há excesso de luz e queremos dar destaque ao tema
sem que ele fique contra a luz, devemos aproximarmo-nos o máximo possível de
forma a que o tema preencha a maior parte do enquadramento. Desta forma o
exposímetro detecta os valores de exposição do tema e assim ele será
devidamente representado. Também devemos aprender a avaliar a direcção da luz.
A luz como
tema fotográfico
A luz pode ser quente, fria, dura ou mole. A luz dura aumenta o contraste e
torna mais evidente a transição das áreas claras para as áreas mais escuras.
Para minimizar a luz dura e torná-la mais suave podemos levar o tema para uma
área de sombra de forma a não ser atingido directamente pela luz do sol. Ou
então podemos levar um tecido para filtrar a luz e torná-la mais suave.
Devemos ter cuidado ao fotografar com muito sol, nunca devemos focar o sol
com a câmera pois há o risco de queimar o obturador. Embora hajam casos em que
o sol em foco é um elemento criativo tanto na fotografia como no vídeo,
geralmente é considerado como um defeito. Para estes casos é necessário
material específico tais como filtros que reduzem o brilho do sol e protegem a
máquina.
A luz
artificial
Neste tipo de luz devemos utilizar o programa das câmeras ou outro tipo de suportes externos tais como os flashs. Para ambientes
nocturnos devemos utilizar o modo tugesténio ou definir o balanço de brancos.
O flash tem como finalidade compensar a luz nas fotografias quando esta não
existe em quantidade suficiente para iluminar o objecto. No entanto, o seu uso
indevido pode causar os denominados olhos vermelhos (que resultam do excesso de
iluminação dos vasos sanguíneos dos olhos) ou sobreexpor os elementos. Podemos
definir o modo anti olhos vermelhos que embora nem sempre resulte, pode ajudar.
Assim, as câmeras fotográficas com modo anti olhos vermelhos, enviam vários
flashs antes do flash final da fotografia com o objectivo de diminuir o tamanho
da pupila e consequentemente não iluminar a pupila completamente dilatada. Um
dos truques para não ter olhos vermelhos é nunca utilizar o flash de frente mas
sim de lado.
*todos os conteúdos são da autoria e responsabilidade exclusiva da autora do blog
A Arte em Fotografia
Quando a
fotografia se torna Arte
A fotografia elevou-se a Arte a par da pintura e da escultura. Em primeiro
lugar é necessário estabelecer uma fronteira entre aquilo que é funcional e
aquilo que é arte. Uma obra de arte não depende apenas das técnicas utilizadas
mas sim, da intenção que o artista manifesta, ou seja, quando se faz uma obra de
arte, ela deve transmitir alguma coisa através da visão do artista e através da
sua linguagem interior. Mais do que transmitir uma intenção, uma obra de arte deve originar um conjunto de sensações e/ou emoções. Uma fotografia pode ser considerada arte quando o
fotógrafo pretende transmitir alguma coisa aos observadores utilizando uma
linguagem própria que reflecte o seu próprio caminho. Se essa visão despertar algum tipo de sentimento, emoção ou sentido de identificação com o observador, então o objectivo foi alcançado.
Encontrar a
sua identidade fotográfica
Temos que encontrar o nosso modo de ver e interpretar a realidade. Devemos
procurar entender qual é a nossa história, conhecer também outras obras e
outros artistas que mais apreciamos e valorizamos e que de certa forma podem
influenciar a nossa leitura da realidade. Mas nunca devemos assemelhar as nossas fotografias àquelas que vimos, conhecemos e apreciamos, a nossa própria visão deverá ter um cunho pessoal que pode sofrer influências não só das obras que valorizamos mas também, da nossa própria experiência de vida e gostos pessoais.
Devemos experimentar e constatar qual é o nosso gosto pessoal, analisa-las
cuidadosamente e encontrar a nossa linguagem fotográfica. Nunca nos devemos
esquecer que conhecer e saber utilizar a técnica é muito importante apesar que
nem sempre uma fotografia bem exposta pode ser uma fotografia boa, no entanto
quando aliamos a técnica à criatividade, podemos obter fotografias extraordinárias.
Comunicar
através de uma imagem
Devemos conseguir comunicar um pensamento através de uma imagem (quer seja
fotografia ou vídeo). É possível colocar o pensamento numa imagem e neste campo
o observador tem um papel importantíssimo pois cada um recebe a imagem de forma
diferente. Algumas delas podem até contar verdadeiras histórias levando o
observador a imaginar o significado daquela imagem.
A fotografia
como expressão artística
Conceito de
Beleza
A beleza é subjectiva embora hajam casos em que não seja subjectiva mas sim
objectiva. A estética procura estabelecer os conceitos de beleza que está
estreitamente ligada à percepção (sentidos, visão, tacto…) e quando há uma
relação correcta entre ambas as partes, ou quando se verifica uma relação
harmoniosa, então esteticamente é belo. Também se associa a palavra prazer à
beleza e estética. Podemos também considerar que tudo é belo só pelo simples
facto de existir. Normalmente há sempre uma beleza em tudo o que fazemos e tudo
irá depender das percepções individuais de cada um.
*todos os conteúdos são da autoria e responsabilidade exclusiva da autora do blog
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Happy New Year
A todos os amigos, colegas, alunos, formandos e visitantes, desejo-vos um FELIZ ANO NOVO.
Espero que entrem com o pé direito e continuem a visitar o blog, irei partilhar muito mais conhecimento, novas técnicas e exercícios para que todos nós possamos crescer e melhorar as nossas competências enquanto fotógrafos.
PS: brevemente irei explicar como podem fazer este efeito na foto apresentada aqui em cima. E não, quase não leva photoshop, trata-se de uma função nas câmeras fotográficas reflex que permite "escrever com luz".
Saudações!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Exercícios de Exposição
Funcionamento da Exposição (abertura)
Crie um motivo a fotografar (uma folha de jornal pendurada na parede) e posicione-se a 2 metros de distância. Faça um foco cuidadoso e fotografe esse motivo com todas as aberturas de diafragmas possíveis da sua câmera fotográfica e anote todos os valores. Nunca se esqueça que durante este exercício deve fazer o ajustamento com o tempo de obturador. Analise o que aconteceu com as imagens e compare os resultados. A imagem que apresentar maior nitidez apresentará o f -stop (abertura) recomendado.
Exercícios de Exposição
Funcionamento dos Modos de Exposição (diafragma e obturador)
Encontre-se num lugar ao ar livre de preferência num dia solarengo, seleccione um motivo a fotografar à sua escolha e teste os seguintes valores:
- determine a abertura do diafragma e o tempo através da combinação correcta entre diafragma/obturador determinada pelo fotómetro.
- aumente 2 stops o diafragma
- diminua 2 stops o diafragma
- reposicione o diafragma no valor indicado pelo fotómetro e aumente o tempo de exposição em 4 stops
- diminua o tempo de exposição em 4 stops
Analise os resultados obtidos e comente.
Assinar:
Postagens (Atom)